segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Gosto é como... Nariz, uma bela plástica pode resolver!

Não acredito na máxima popular de que "gosto não se discute", na verdade apoio poucos ditos populares.
Toda idéia pode ser contestada, ainda mais quando não se sabe ao certo sua proveniência. Mas...voltando...Para tentar explicar (ou não!) o que eu penso sobre a escolha musical das multidões suadas, em seus abadás verde-limão, concentradas em aglomerações de interesses duvidosos chamadas de micaretas... busquei refúgio num livro do Sr Georg Wilhelm Friedrich Hegel...ou "Hegel"

Hegel sobre a música*

" ...Há mais: a voz enuncia ao mesmo tempo as PALAVRAS que EXPRIMEM um determinado CONTEÚDO, de maneira que a música, como palavra cantada, não pode ter por missão...senão dar uma expressão musical a esse conteúdo que, como conteúdo deixou de constituir o objeto de um sentimento vago para se tornar de uma representaçã mais ou menos precisa.Dado que todavia, apesar desta associação, o conteúdo representado, como texto, PODE SER COMPREENDIDO PELA LEITURA, e ser o objeto de uma representação independente da expressão musical..."

Agora o "objeto de representação" que ilustra minha indignação com o mau uso da palavra Música

" Aê, Aê, Aê, Aê
Ei, ei, ei, ei
ÔÔôÔÔOôÔôÔôÔ
Quando você chegar
Quando você chegar
Quando você chegar
Numa nova estação
Te espero no verão
Salve Salvador

Aê, Aê, Aê, Aê
Ei, ei, ei, ei
ÔôÔÔOôÔÔÔÔ

RESUmindoooOO... como chamar de música a dita cuja da criação do Netinho?!
Fico abalada com essas vogais...sem mais para o momento.

* Hegel, O Sistema das Artes, pag.333

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